
Derrotado na eleição presidencial, mas com a maior bancada na Câmara dos Deputados, o PT decidiu ceder a outras legendas de oposição cargos aos quais teria direito no parlamento pelo desempenho nas urnas. Foi o primeiro passo de uma estratégia que deve desembocar nas eleições de 2020, quando espera ter condições de compor chapas em cidades importantes. O objetivo é derrubar o bolsonarismo em locais onde o presidente teve vitórias expressivas.
Um exemplo dessa articulação é o Rio de Janeiro. Vencer as eleições na capital fluminense é prioridade do PT e, para isso, o partido tem investido na relação com o PSol, que pretende lançar como cabeça de chapa o atual deputado federal Marcelo Freixo. Ele disputou com Marcelo Crivella o segundo turno nas últimas eleições. Sem uma coligação que o desse sustentação, acabou derrotado, mas com seu nome projetado no cenário anti-Bolsonaro.
O PT agora defende que uma aliança ampla seja criada em torno do nome do deputado, e espera fazer parte dela. Segundo colocado nas eleições de 2016, Marcelo Freixo perdeu para Marcelo Crivella que contou com apoio das milícias.
Com informações do Metrópoles
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